sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pragas Agricolas e Controle Biológico


                                                   Pragas Agrícolas
Atualmente estão catalogadas inúmeras espécies de animais (maioria insetos) considerados "pragas" para o ser humano, pois atacam as lavouras ou acarretam doenças ao homem.

A vespa Cotesia flavipes é parasitóide da lagarta da broca da cana (Diatraea saccharalis). Sua eficiência no controle desta praga é comprovada cientificamente e aprovada pelos produtores e usinas, sendo o agente biológico mais utilizado no controle biológico na cana-de-açúcar.
A vespa Trichogramma é parasitóide dos ovos de várias espécies de mariposas. Sua eficiência de controle é elevada e atualmente é um dos parasitóides mais utilizados no mundo para o controle de pragas. Abaixo estão algumas das pragas agrícolas que após a realização de pesquisas científicas, comprovou-se a eficiência do controle biológico pela atuação da vespa Trichogramma spp.

                                                         Pesticidas
Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Quase todos os países da Europa têm rejeitado os produtos transgênicos. Devido à pressão de grupos ambientalistas e da população, os governos europeus proibiram sua comercialização e seu cultivo (quase 80% dos europeus não querem consumir transgênicos).







                                                          Vantagens do Controle Biológico

A redução no emprego de agrotóxicos é uma das principais conseqüências da adoção do controle biológico aplicado, o que contribui diretamente com o estabelecimento de programas de MIP em cultivo protegido de hortaliças e ornamentais. Sabe-se que algumas das vantagens do controle biológico são: menor exposição do agricultor e de seus funcionários durante o manuseio e aplicação de agrotóxicos, redução de resíduos tóxicos nos produtos a serem comercializados e o baixo risco de contaminação ambiental. Porém, na prática o que realmente tem impulsionado a adoção dessa estratégia de manejo pelos agricultores são algumas razões específicas, como por exemplo, o fato das liberações de inimigos naturais serem realizadas mais rápida e confortavelmente do que as aplicações de agrotóxicos, a possibilidade do manejo da resistência de pragas aos agrotóxicos e a isenção de um período de carência entre a aplicação (liberação do inimigo natural) e a colheita, o que é indispensável quando se emprega o controle químico. Um ponto que merece destaque, pois normalmente é questionado e ponderado pelo agricultor durante sua tomada de decisão pela adoção do controle biológico, é o custo de implementação dessa estratégia de manejo. Durante os anos 80, um programa baseado em liberações de linhagens resistentes a agrotóxicos de Galendromus occidentalis em pomares de amêndoas na Califórnia/EUA, rendeu aos agricultores uma economia de aproximadamente US$ 90/ha por ano, sendo que esta redução nos custos de produção foi principalmente devido a menor aquisição de acaricidas. Em cultivo de morango na Florida/EUA o emprego do ácaro predadorPhytoseiulus persimilis para o manejo do ácaro rajado reduziu os custos de produção dessa cultura em cerca de US$ 600/ha, quando comparado aos custos com acaricidas. No entanto, normalmente o que se observa em programas de controle biológico estabelecidos em cultivo protegido é que os custos de implementação dessa estratégia tem sido equivalentes ao controle químico.










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