sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tempo Histórico e Tempo Cronológico

Tempo Histórico

Assim como podemos contar o tempo através do tempo cronológico, usando relógios ou calendários, temos ainda outros tipos de tempo: o tempo geológico, que se refere às mudanças ocorridas na crosta terrestre, e o tempo histórico que está relacionado às mudanças nas sociedades humanas.
O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas.
O tempo histórico revela e esclarece o processo pelo qual passou ou passa a realidade em estudo. Nos anos 60, por exemplo, em quase todo o Ocidente, a juventude viveu um período agitado, com mudanças, movimentos políticos e contestação aos governos. O rock, os hippies, os jovens revolucionários e , no Brasil, o Tropicalismo (Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, entre outros) e a Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, entre tantos outros), foram experiências sociais e musicais que deram à década de 60 uma história peculiar e diferente dos anos 50 e dos anos 70
Isto é o tempo histórico: traçamos um limite de tempo para estudar os seus acontecimentos característicos, levando em conta que, naquele momento escolhido, muitos seres humanos viveram, sonharam, trabalharam e agiram sobre a natureza e sobre as outras pessoas, de um jeito específico.
A história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados.
O modo de medir e dividir o tempo varia de acordo com a crença, a cultura e os costumes de cada povo. Os cristãos, por exemplo,  datam a história da humanidade a partir do nascimento de Jesus Cristo. Esse tipo de calendário é utilizado por quase todos os povos do mundo, incluindo o Brasil.

Tempo Cronológico

O tempo cronológico como nós estabelecemos para o uso no nosso dia a dia não é considerado pela natureza. Ela tem o que chamamos de ‘tempo natural’ que é bem diferente daquele que consideramos no nosso dia a dia. Nós adotamos o século, o ano, o mês, a hora , etc., para marcar os nossos compromissos, coisa que a natureza despreza. Ela usa uma etapa (período) de tempo para marcar a duração de cada um dos infinitos eventos que ela comanda, mas, sem nenhum rigorismo para a sua grandeza, embora muitas vezes ela o apresente perfeitamente síncrono com o nosso tempo, como é o caso das durações dos períodos (nas etapas) de decaimentos de isótopos radioativos e de muitos outros átomos.
Por que a natureza procede desta forma? Ela considera o tempo com inteira liberdade; isto é, ela sabe que a duração para a ocorrência de um fenômeno pode variar de um lugar para o outro e das circunstancias ambientais. Isto significa que ela não fixa um tempo para cada um dos fenômenos que ela comanda. Ela, a natureza, estabelece um tempo médio (que nós atrevidamente medimos) para que uma determinada coisa aconteça, mas ela é absolutamente liberal para não exigir uma duração exata para ele, supondo que os seus ‘comandados’ farão o possível para cumpri-lo, mas sem a exigência de sua cronologia. Consideramos como sábio e divino tal procedimento e tal conceito está na boca do povo quando ele diz que ‘a pressa é inimiga da perfeição` mas, nós corrigiremos o dito, dizendo: Quando ocorre algo `inesperado` na `programação` da ocorrência de um fenômeno, ela corrige as variáveis ou parâmetros relativos a ele para que o `inesperado` não volte a acontecer. Tal procedimento faz com que as transformações caminhem sempre para o alvo da perfeição, de onde podemos tirar uma serie enorme de conclusões: a) a natureza é perfeccionista fazendo com que os erros de agora não se repitam no futuro. b) Daqui tiramos que as nossas intervenções na natureza carecem de maiores cuidados, se não para ‘tumultuar` as suas leis, pelo menos para não atrasar o seu desenvolvimento. c) A natureza espera que as condições ideais se realizem para que ela faça a evolução de um sistema. Isso nós vemos amiúde em muitos fenômenos naturais; tome-se como exemplo a produção de clorofila de uma planta que espera pelas condições ideais que estão em função do grau de umidade, do teor de óxido de carbono, da temperatura do ambiente e de outros índices para o desenvolvimento do fenômeno. Poderemos deduzir em breve o que a humanidade está fazendo para acelerar a degradação do nosso meio ambiente para nos levar mais cedo para o fim de nossa na Terra.

O que a ciência conta sobre a origem do homem americano

Foi no continente africano que surgiram os primeiros humanos, segundo muitos cientistas. Nossos ancestrais deslocaram-se da África para outras regiões da Terra. Esses deslocamentos se deram no decorrer de milhares de anos. Uma dessas regiões foi a América. O continente americano foi provavelmente um dos últimos a ser ocupado pelo ser humano.






Sabemos com certeza que, o povoamento da América começou muito antes da chegada dos europeus, em 1492. A partir do século XIX, os pesquisadores se interessaram em estudar a questão. Os arqueólogos iniciaram as primeiras escavações no território americano em busca de evidências que pudessem esclarecer ou pelo menos dar pistas confiáveis da origem do homem americano. Até hoje se discute muito como ocorreu esse povoamento, isto é, como o homem chegou até aqui.
   Duas teorias explicam a presença humana na América e também no Brasil: a teoria de Bering e a teoria Transoceânica.